domingo, 25 de novembro de 2012

Roteiro de 1 dia em Londres

Minha ida à Inglaterra, diferente dos outros lugares que visitei, não foi pra turismo. Quando entrei de férias do laboratório, minhas passagens já estavam compradas pra visitar minha prima e sua linda família (em Colchester) há meses!!! Apesar do inconveniente das manifestações que estavam ocorrendo na rede de trens da França todas as sextas-feiras do mês de julho e eu ter descoberto (na véspera) que meu trem Clermont-Paris tinha sido cancelado, deu tudo certo!

Peguei o Eurostar no horário previsto e cheguei à Londres pontualmente. No dia do início das Olimpíadas. Achei que ia estar uma confusão.... mas não, o movimento estava normal. Havia também uma greve da imigração na Inglaterra, mas não enfrentei esse problema, porque quando se vai de trem, passa-se pela imigração ainda em Paris (o que vai fazer em Colchester? O que sua prima faz lá?).

Bom, desci em Londres St-Pancras, peguei o metrô e foi pra Liverpool Street pegar o trem até Colchester. Socorro!!!! Como esse inglês britânico é difícil!!!! Pedi o bilhete pra Colchester e quem disse que eu entendia que o vendedor me perguntava se era ida e volta?! Ahhh!!!! Help! rsrsrsrsrs

Assim, minha visita à Londres fui de apenas 1 dia, enquanto eu estava na casa da minha prima. Fui de manhã e voltei no fim da tarde (1 hora de viagem). Numa cidade grande e super importante (e durante os Jogos Olímpicos!), fica difícil saber o que visitar em apenas 1 dia. Foi um roteiro bem enxuto, mas acho que conseguimos ver os pontos principais. Confesso que eu poderia ter pensado melhor no roteiro, pesquisado mais sobre a cidade, mas empolgação de ver minha família (e especialmente meu afilhado) era tão grande que o resto foi secundário.

Descemos na estação Charing Cross, que fica bem perto da Trafalgar Square, uma das principais praças de Londres. É lá que fica a National Gallery e também onde estava o relógio com a contagem regressiva para o início das Olimpíadas.


domingo, 23 de setembro de 2012

E foi tudo um sonho...

paris preto e branco

Sonho: sm (lat somniu) 1 Representação em nossa mente de alguma coisa ou fato, enquanto dormimos. 2 Coisa imaginada, mas sem existência real no mundo dos sentidos. 3 Coisa ou pessoa vista ou imaginada durante o sono. 4 Imaginação sem fundamento, seqüência de idéias vãs e incoerentes, às quais o espírito se entrega; devaneio, fantasia, ilusão, utopia. 5 Ficções comparáveis a um sonho e a que muitas pessoas se entregam mesmo acordadas. 6 Coisa vã, fútil, transitória, sem consistência, sem alcance, sem duração. 7 Coisa vaporosa e inconsistente; visão. 8 Recordação de coisa efêmera e que pouca impressão deixou na alma. 9 Idéia com a qual nos orgulhamos; ideia que alimentamos; pensamento dominante que seguimos com interesse ou paixão.

Sonho. Em francês rêve. Não sei exatamente quando ele começou. Há muitos anos, tenho certeza. Na escola, nas aulas de francês de uma professora apaixonada pela França. No início era uma coisa imaginada, sem existência real no mundo dos sentidos... conhecer a França era um daqueles sonhos distaaaantes.... Morar na França, então, nem se fala! Era totalmente sem consitência, sem alcance, sem duração....

Os anos foram passando... o sonho ficou ali guardado. Vez ou outra alimentado por uma música, um filme, uma bela foto da Torre Eiffel... mas nunca esquecido.

E é engraçado como a vida vai nos levando pra determinadas situações, oportunidades. E o sonho  que antes era devaneio, fantasia, ilusão foi se transformando numa ideia daquelas que alimentamos, num pensamento dominante que seguimos com interesse e paixão. 

E de repente, não mais que de repente, vi aquele sonho sonhado tantos anos se tornando realidade. Vi ele se tornando real ao ouvir meu primeiro bonjour em solo francês, ao estar embaixo da torre, ao estar em cima da torre, ao passar as férias de verão na Côte d'Azur... Mas vi que meu sonho era mesmo realidade ao ouvir um coro cantando afinado Joyeux anniversaire no meu aniversário, ao ouvir o hino da França no início de um jogo de futebol na casa de um amigo francês cercada de outros tantos franceses, ao pegar carona com uma amiga francesa pra fazer uma viagem e rodar por lindas estradas ouvindo uma rádio francesa... Sim... eu não sei em que momento eu criei esse sonho, mas me lembro exatamente de cada instante em que vi ele se tornando real.

Agora, de volta à minha casa, de volta à vida real não tenho dúvidas de que vivi um sonho em todas as suas definições, porque me pergunto, a todo momento, se tudo aquilo que vivi não foi apenas uma representação na minha mente, enquanto eu dormia... E aí concluo que, na verdade, foram ficções comparáveis a um sonho e a que muitas pessoas se entregam mesmo acordadas.


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Roteiro de 3 dias em Roma - dia 3

Na verdade, esse dia é só uma manhã, pois pegamos o avião às 2 da tarde. Aproveitamos para visitar duas igrejas que tinha lido que eram muito bonitas e elas não decepcionaram. Primeiro fomos à Basílica di San Giovanni in Laterano (linha A do metrô - estação San Giovanni). Linda demais!!!!


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Para aprender francês na internet - séries

Quando eu estava na França costumava assistir duas séries francesas antigas, mas bem legais e que me fizeram ter contato com a linguagem usada no cotidiano. Quer dizer, tive contato com essa linguagem no cotidiano mesmo, mas as séries são bem boas pra treinar o ouvido.

A que eu achava mais legal (e também mais fácil) chama-se "Un gars, une fille" e é estrelada pelo Jean Dujardin, ator que ficou famoso após o filme "O Artista". 



A outra chama-se S.O.D.A e traz pequenas histórias de uma família.



No youtube tem vários episódios de todas duas.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Roteiro de 3 dias em Roma - dia 2

O segundo dia foi reservado às grandes atrações de Roma: Vaticano e Coliseu. Começamos pegando a linha A do metrô e descendo na estação Ottaviano, que é a mais próxima da entrada do Vaticano. Chegamos cedo, mas a fila para entrar na Basílica de São Pedro já estava grande. Apesar disso, ela andou bem rapidinho e ficamos apenas uns 20 minutos na fila.


domingo, 12 de agosto de 2012

Estou de volta!

Um post rápido, com um texto copiado do facebook da minha amiga Noelle, só para falar que estou de volta e que assim que colocar as coisas em ordem volto para fazer muitos posts, porque ainda tenho muita coisa pra contar!!!


‎"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.

Amyr Klink.

sábado, 21 de julho de 2012

Roteiro de 3 dias em Roma - dia 1

Estou dividindo o roteiro em 3 dias mas, na verdade, ele pode ser feito em dois, pois comecei a passear no primeiro dia às 6 da tarde e no último só até o meio dia. Como fiquei hospedada perto da estação Termini, peguei a linha A do metrô e desci na estação Flaminio, que fica na Piazza del Popolo. É uma praça enorme, onde ficam a Igreja Santa Maria del Popolo e também duas igrejas gêmeas.



quarta-feira, 18 de julho de 2012

Impressões de Roma

Roma foi uma cidade surpreendente e que me provocou sentimentos contraditórios. Uma cidade mergulhada em história. Diretamente proporcional ao calor e ao mundo de gente! A cada lugar que ia me surpreendia com o tamanho das coisas. E com a quantidade de gente! E com o calor! Nunca comprei tanta água numa viagem. Fora as que não comprei, pois enchi nos muitos pontos da cidade com água potável. 

Apesar de ser um lugar fantástico, em termos de cidade ficou em último na minha listinha (das cidades grandes que conheci). Não em termos de turismo, os lugares são incríveis e sem dúvida voltaria novamente. Mas achei a cidade meio caótica. O trânsito, o calor, a quantidade de gente... Fora a chateação de o tempo TODO, todo mesmo, ter alguém querendo te vender alguma coisa na rua. Foi gente enfiando flor na nossa mão na Piazza del Popolo, foi gente se oferecendo pra tirar fotos na Fontana di Trevi, gente vendendo chapéu no Coliseu, gente vendendo bolsas na entrada do Vaticano, oferecendo guia para o Vaticano... E tudo isso com uma abordagem chata, inconveniente e insistente. Isso me incomodou muito. O metrô não atende muitos pontos e da entrada da estação até a plataforma é uma viagem. Dependendo compensa mais ir a pé, pois o tempo que se leva para chegar até a plataforma dá pra chegar onde se quer ir. Ah! Sem contar que quando chegamos o metrô estava de greve! Também achei pouco arborizada. Praticamente não vi árvores, essa foi uma das únicas ruas que passamos que tinha muitas árvores.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sintra e seus palácios

Quando decidi que iria ao congresso em Lisboa, fiquei encafifada com um lugar que aparecia na capa do site do congresso. Um palácio enorme, todo colorido, cheio de árvores em volta. Procurava onde era em Lisboa e nada... Até que descobri que era porque ele não fica em Lisboa, mas em Sintra. É uma cidade pequena e turística, de acesso super fácil a partir de Lisboa, pois tem trens saindo a cada meia hora da estação do Rossio. E são apenas 40 minutos de percurso. O cartão Viva Viagem pode ser usado se carregado com dinheiro (no esquema de 24 horas não tenho certeza). Aliás, me pareceu a única opção, porque tudo era automático. A ida e volta sai por 4,10 euros. Informações no site dos comboios de Lisboa.

Saindo da estação de trem, uma caminhada de uns 10 minutos leva ao centro histórico de Sintra, onde fica o Palácio Nacional de Sintra. A cidade de Sintra é bem simpática, cheia de ruazinhas turísticas, com lojinhas e restaurantes. Além, vários palácios e castelos podem ser visitados na cidade.



segunda-feira, 16 de julho de 2012

Receita de boeuf bourguignon e o 14 de julho

Já que estamos na França, vamos cozinhar como os franceses!!!! Esse fim de semana preparei uma receita tradicional, o boeuf bourguignon. Comprei um livrinho outro dia e tirei a receita dele.


domingo, 15 de julho de 2012

A França está em promoção!


Desde o dia 27 de junho até 31 de julho praticamente todas as lojas da França estão em promoção. As ofertas não são sobre todos os produtos, mas é possível encontrar muita coisa com preços reduzidos. Para nós brasileiros, acostumados a encontrar falsas promoções, é impressionante. 

Eu não tinha entendido muito bem como funcionava na primeira vez que entrei na loja. Os preços marcados estavam idênticos aos que eu tinha visto na semana anterior. Falei: "Que promoção mais de mentira. Tá tudo o mesmo preço!" Entrei na fila pra pagar uns brinquinhos para repor os meus que se foram e vi que não era nada disso! O preço era o mesmo sim, mas faltava subtrair o desconto que estava na etiqueta colada na peça. Variando de 30 a 80% de redução!!!! Saí da fila e fui às compras!!!! Tem lojas que colocam direto um desconto grande, tem outras que vão aumentando os descontos ao longo das semanas. Ontem comprei um sapato que estava na terceira marcação. Começou com 20%, 40% e ontem estava a 60%. Conclusão: peep toe a 11 euros.



Nessa semana voltei nessa mesma loja e a promoção estava diferente. 1 artigo comprado = 3 oferecidos. Eis que a pateta pensa de novo: "O que vou fazer com 4 artigos iguais?" Claro que não era isso. Enquanto no Brasil compramos 4 artigos e pagamos os 3 mais caros, aqui você pegava 4 e pagava apenas o mais caro!!!! Conclusão: de 4 artigos que somavam 85 euros pagamos apenas 25 euros. Tinha um cara levando 8 camisas. E só ia pagar duas!!!!!!

Para comprar pela internet também tem promoção. O site dessa loja, que já tem sempre preços baixos, é o http://www.kiabi.com/


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Visa long séjour valant titre de séjour

Uma das burocracias para se resolver quando chega na França é regularizar sua estadia, ou seja, fazer uma série de procedimentos para que não seja considerado ilegal MESMO COM O VISTO. O procedimento é meio demorado, mas é bem simples. Bem mais simples do que parece.

Até setembro de 2009, quem pretendia ficar 1 ano na França tinha que chegar e pedir o tal do titre de séjour. Desde então, o visto de longa duração (entre 3 meses e 1 ano) é válido como tal. É ele o  visa long séjour valant titre de séjour. Portanto, a pessoa está dispensada de pedir o titre de séjour, o que não significa que ela esteja liberada de se apresentar ao OFII, L'Office Français de l'Immigration et de l'Integration.

Quando o visto é expedido no Brasil, você recebe junto com ele um papel semi-preenchido e que contém também as instruções a serem seguidas quando chegar na França. Assim que possível você deve terminar de preencher o papel com o seu endereço (eu demorei um mês porque troquei de endereço) e enviar por correio para o OFII do seu departamento, indicado no papel das instruções, juntamente com mais alguns documentos. Importante: não esqueça de solicitar o carimbo (un tampon, s'il vous plaît) no aeroporto ao entrar no país, caso eles não carimbem direto.

Alguns dias depois, você vai receber no endereço indicado uma carta falando que eles receberam seus papéis. Mais alguns dias e chega a convocação, com as explicações do que se deve fazer. Na convocação vem o dia que você deve se apresentar na prefeitura, mas esse dia não precisa ser cumprido, você pode ir em qualquer dia dentro do horário de funcionamento que vem indicado no papel. Na internet e no papel que a gente recebe, a informação é de que o prazo máximo para se regularizar é 3 meses, mas eu passei uns dias (para me apresentar na prefeitura) e não teve problema nenhum.

O primeiro passo é o exame radiológico. Sim, eles tiram uma radiografia do pulmão para provar que você não tem tuberculose. Depois você deve fazer a visita médica, onde o médico vai olhar a radiografia, auscultar, medir a pressão, fazer aquelas perguntas típicas (problemas de saúde na família, já esteve internado, fuma, bebe, toma remédios) e te dar o papel que você foi aprovado em todos esses exames! rsrsrsrs Eles dizem que se você tiver carteira de vacinação pode levar, mas se não tiver não tem problema. No meu caso eu só disse que estava com as vacinas em dia e pronto (e acho que estão mesmo). Eles me explicaram que eu podia tomar quantas vacinas quisesse gratuitamente, caso eu me lembrasse que faltava alguma. Aqui em Clermont-Ferrand o exame médico é feito pelo Crous que fica no Centro (R. Éttiene Dolet - o ponto de tram mais próximo é o St-Jacques Dolet). Foi preciso ir pessoalmente para marcar tanto a radiografia quanto a consulta.

Depois é necessário comprar o selo (timbre) no site do OFII. Para estudante ele custa 58 euros e é pago diretamente no site com cartão.

Tudo isso feito, é hora de se apresentar na prefeitura (aqui ela é logo atrás do shopping da Jaude). Leve o papel do médico, o papel do selo, o passaporte, uma foto (eu levei 3x4 mesmo), um comprovante de endereço e mais alguma coisa que tenham pedido (se houver, já me esqueci, mas acho que é tudo). Quando fui não tinha ninguém na fila. Foi 5 minutos. 

Apesar de parecer meio complicado, é simples e, se tiver com os papéis direitinho, só terá que ir uma vez! Em todos os lugares os funcionários foram extremamente simpáticos. 

Mais uma coisa, não tive problema nenhum em viajar para fora do país antes de fazer todo esse procedimento. Eu fui sempre para dentro do Espaço Schengen, onde não se passa pela imigração. Não sei se teria tido problemas caso tivesse ido para a Inglaterra, por exemplo, mas creio que não.

Todas as informações estão no site do OFII.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Os franceses e o tempo

Antes de vir pra França li em vários lugares que os franceses adoram falar sobre o tempo. Sim, sim, sobre a meteorologia. O que para nós é uma "conversa de elevador", que sempre aparece na hora de puxar papo com alguém, para eles é tema recorrente em todas as conversas. 

Quando se pergunta a um francês "Como foi o seu fim de semana?", ele fatalmente vai começar a resposta com um fez sol, fez calor, o tempo ficou ruim... Sim, sim. É a mais pura verdade. E é bem provável que ele te fale a previsão para o próximo fim de semana, porque, claro, eles tem a previsão na ponta da língua: "Anunciaram para amanhã 25 graus. E para depois de amanhã 28!" ou "Esse calor não vai durar muito, as temperaturas vão baixar de novo na quarta-feira". De onde vem tanta informação? A previsão do tempo passa na TV mil vezes por dia. Basta ligar a televisão por alguns minutos, dar uma rodada nos canais e pronto: météo! Sem contar, é claro, aquela checada na internet antes de sair de casa, ou aquela olhadinha na internet pelo celular na hora do almoço para saber precisamente a que horas vai chover durante a tarde.


Portanto, se conversar com algum francês e ele falar do tempo, não pense que é falta de assunto. Na verdade ele está querendo mesmo conversar com você!

Para consultar a previsão do tempo: http://france.meteofrance.com/

(Claro que enquanto eu escrevia esse post passou uma previsão na TV!)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Onde ficar e como se deslocar em Lisboa

Ficamos em um hotel no centro da cidade, fora da parte turística, mas bem pertinho do metrô. Foi uma excelente escolha, porque o hotel era super barato, limpo e os funcionários super educados e simpáticos. Chama-se Estrela de Arganil e pagamos 40 euros a diária de casal para um quarto com banheiro (e banheira). O quarto era bem novinho e moderno. Não tinha café da manhã, mas bem ao lado do hotel tinha uma pastelaria onde dava para tomar um café hiper em conta (um expresso e um pão com queijo por 1,60 euros).

Para se deslocar na cidade, metrô, bonde, ônibus, elevadores e táxi. O sistema de metrô é bom e liga várias regiões, como a Baixa, o Chiado, o centro, o Parque das Nações e a região onde fica o Museu Calouste Gulbenkian e o parque Eduardo VII.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Oceanário de Lisboa

Achei que ia gostar de visitar o Oceanário, mas achei que ia ser só isso. Não! Eu fiquei foi fascinada! Pelas cores, pelas formas, tamanhos, texturas... os movimentos dos animais... uns nadando sozinho. Outros nadando em bando. Incrível demais! A entrada custa 13 euros.

Informações sobre horários, preços e como chegar no site do Oceanário: http://www.oceanario.pt/


segunda-feira, 2 de julho de 2012

O que fazer em Lisboa - Roteiro de 2 dias

Achei Lisboa uma cidade surpreendente! Belas avenidas na parte mais nova da cidade, simpáticas ruas na parte mais antiga. Um céu azul e um marzão enorme (na verdade, não é bem mar, pois é em Lisboa que o rio Tejo encontra o oceano) emoldurando a paisagem. Sim, é bem verdade mesmo que o país está em crise. Basta conversar 5 minutos com um português para que esse assunto venha à tona. Um pouco mais de gente pedindo. Outros te abordando para vender alguma coisa (nada comparado à Roma, lá o tempo todo tem gente te cercando).  Pode ser algo mais inocente enquanto você almoça no restaurante ou algo mais ilicíto ao andar pelas ruas da Baixa (de repente alguma cruza contigo e fala: maconha, maconha). Não que seja agradável, mas não compromete a beleza da cidade.


quinta-feira, 28 de junho de 2012

Portugal, o português e os portugueses

- Fátima, você me prepara um arroz branco? Tá, pode por o frango no forno. Beijinho!

E foi assim que cheguei em Lisboa. Depois de 4 meses entendendo sempre tudo pela metade, ouvir Fátima, arroz branco, frango no forno e beijinho, tudo na mesma frase soa incrivelmente familiar. Faz você se sentir quase em casa. A Fátima era a empregada, o arroz com frango eram para o jantar, e o beijinho... Ah, o beijinho! Me fez praticamente ouvir uma querida avó de uma querida amiga que é portuguesa (a avó não a amiga) me mandando um beijinho ao final da ligação (-Beijinho! Clariiiiice, é a Cârol!). 

E foi assim durante todo o tempo que estivemos em Portugal. Foi uma sensação estranha, surpreendente, boa e ruim ao mesmo tempo. Me fez refletir ainda mais sobre línguas, hábitos, cultura... Coisas que a gente não presta a mínima atenção no dia a dia. É estranho estar tão longe e tudo ser tão familiar. A língua, a arquitetura, os programas de tv, as novelas da Globo...

Mas pra mim, o que eu acho que mais fez com que eu me sentisse no Brasil foram as pedras portuguesas... Achei incrível! Elas são realmente portuguesas!!!! Estão por toda parte, em todo lugar e são muito mais bonitas que a do Brasil, porque são muitos os desenhos. Sinceramente, eu nunca tinha imaginado (nem nunca tinha pensado nisso) que as calçadas seriam mesmo iguais às nossas. Foi engraçado ver que Portugal está mesmo no Brasil.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Roubo nos aeroportos da Europa

Não tem jeito, a vida sempre ensina da pior forma possível. Não adianta conselho, recomendação, nada disso... enquanto a gente não sente na pele não aprende! E dessa vez eu aprendi. Muuuito cuidado com o que você vai despachar ao viajar de avião. E cadeado na mala!

Ia eu toda contente (e inocente) para um congresso em Lisboa... Arrumei minha mochila como sempre arrumo e coloquei minha caixinha com meus brincos e umas pouquinhas jóias que tenho. Tipo anel de formatura, de pedido de casamento, e mais uns 3 anéis de ouro. Pouca coisa, mas de imenso valor sentimental. Em nenhuma viagem eu me separo da mochila. Seja de avião ou de trem, pois nunca despacho nada. Essa foi a única que fiz (e vou fazer) por aqui que ia despachar. Era uma companhia que não cobrava a mais pela mala (Aigle Azur) e também tinha o painel do congresso, que eu tinha que despachar de qualquer jeito.

Eu, tola, nem me lembrei que tinha que deixar essas coisas comigo. Que tinha que por cadeado na mochila. Enfim, num mundo onde os ladrões têm razão e a culpa é das pessoas descuidadas... eu fui uma delas. E bastou um único descuido... E lá se foi TODA a caixinha.

Eu acho que deve ter sido no raio X de Paris Orly (o voo era Paris Orly-Lisboa), mas não tenho certeza. Como fiquei na dúvida se tinha levado mesmo (nosso cérebro é traiçoeiro), nem reclamei nem nada. E acho que pouca diferença faria se eu tivesse reclamado.

Bom, já diz o ditado: vão-se os anéis ficam-se os dedos. E fica o conselho pra quem vai viajar. Em qualquer lugar do mundo, cadeado na mala e mantenha com você tudo que achar que pode te chatear muito se você perder.  

domingo, 24 de junho de 2012

Bruxelas - entre chocolates e cervejas

Eu disse em outro post que Bruxelas é uma cidade pra ser saboreada. Saboreada mesmo, de verdade, porque o que não faltam na cidade são coisas gostosas. As lojas de chocolate e as barraquinhas de gauffre (que se parece com um waffle) estão por toda parte e o cheiro é extremamente atraente. Não só o cheiro, mas também as vitrines. E é tanta tentação que é difícil, senão impossível, resistir.



quinta-feira, 21 de junho de 2012

Bruxelas - Grand Place

Como eu achei a Grand Place linda e tirei um montão de fotos, achei que ela merecia um post especial, só pra ela.



A praça é o centro geográfico, histórico e comercial da cidade. Ela é cercada por lindas construções. O Hôtel de Ville (prefeitura) foi construído na primeira metade do século 15 e em torno dele comerciantes como padeiros, açougueiros e alfaiates foram estabelecendo suas corporações de ofício em prédios de estilos variados. Em 1695, porém, dois dias de bombardeio dos canhões franceses foram suficientes para destruir tudo, a não ser a prefeitura e duas fachadas. As guildas apressaram-se a reconstruir suas sedes, o que resultou no esplêndido conjunto barroco que se vê atualmente.

terça-feira, 19 de junho de 2012

O que fazer em Bruxelas - Roteiro de 2 dias


Bruxelas é renegada na maior parte dos roteiros turísticos. Fico pensando que deve ser porque não tem os muitos monumentos e museus de Paris, nem a importância histórica de Roma... O fato é que muita gente deixa Bruxelas de lado. Acho uma tremenda injustiça. Adorei a cidade, achei limpa, bem planejada, arborizada, movimentada sem chegar a atrapalhar (não tem jeito, a quantidade de turistas em Paris me incomodou demais!). Senti um outro cheiro de xixi saindo do metrô, alguns pedintes, mas de modo geral a cidade me passou uma impressão muito boa.


domingo, 17 de junho de 2012

Comidinhas de Amsterdam

A gente sempre tem uma ideia do que se come em cada país. Quero dizer, quem vem na França pensa em comer croissants, escargots, crepes; na Itália, massas e gelatos; em Portugal bacalhau; na Bélgica, chocolates e cervejas; e por aí vai... E sempre antes de viajar, enquanto monto meus roteiros lendo os vários blogs sobre o assunto, sempre vou cruzando com dicas de comidas de cada região. E eis que o que me surpreendeu pesquisando sobre a Holanda foi que eles são fracos de pratos típicos. Achei estranho, mas pra quem passa 24 horas apenas no país, como eu passei, essa impressão é totalmente verdadeira. Vi restaurantes das mais várias culturas, mas nada de restaurantes holandeses. O que eu havia lido que é bem famoso e típico são as comidas da rede Febo. Comidinhas na vitrine (ops, já vi isso em outro lugar de Amsterdam!). Hambúrguer, cachorro quente, uns salgadinhos que parecem uns croquetes... Você coloca a moedinha e pega sua comida (1,50 euros os salgadinhos e 2 euros as outras coisas). Comemos um tipo de croquete muuuito bom. (tudo bem, sou suspeita, estou morrendo de saudades dos salgadinhos do Brasil)


sexta-feira, 15 de junho de 2012

O Red Light District em Amsterdam


Diria que o Red Light District dispensa apresentações, mas para quem nunca ouviu falar, vou apresentar assim mesmo. Em português curto e grosso: é a zona da cidade. Mas o que torna o local famoso é que lá as mulheres alugam vitrines e ficam se exibindo lá. De biquíni, lingerie, mas nenhuma pelada até a hora que fomos embora (meia noite). Quando passa alguém que interessa pra elas, elas fazem um sinal, dão uma batidinha nas vitrines. Quando estão em serviço fecham a cortininha e pronto. Essa foto eu peguei da internet, porque o principal conselho que eu li antes de ir foi: não fotografe as meninas. Dizem que tem seguranças particulares disfarçados e que eles ficam de olho. Portanto, eu não quis arriscar.



quarta-feira, 13 de junho de 2012

Meu canto

Nossa, tem tanta coisa que quero postar no blog e não dou conta, que acho que vou voltar pro Brasil e ter ficar escrevendo aqui ainda por muito tempo para conseguir colocar toda a minha listinha! Resolvi começar pelo studio, porque já tem mais de 2 meses que tô aqui e ainda não escrevi nada sobre ele. Vou fazer esse primeiro post para falar como ele é e depois faço um outro para falar como que fizemos para consegui-lo.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

O que fazer em Amsterdam - Roteiro de 2 dias

Amsterdam não tem monumentos que povoam nossas mentes há tempos, como Paris ou Roma (que ainda não fui, mas vou), mas é uma cidade tão gostosa e tão diferente... Se você quer liberar geral e fazer tudo aquilo que não pode no Brasil, se jogue nos Coffe Shops e no Red Light Disctrit. Mas se quiser curtir o visual das casinhas margeando os canais, as pessoas em massa andando de bicicletas, visitar vários museus, fazer fotossíntese no parque e comer uma queijo simplesmente delicioso, também está no lugar certo.


domingo, 10 de junho de 2012

Amsterdam - impressões



1. A Holanda é mesmo o país das bicicletas. Nem precisamos chegar a Amsterdam para constatar isso. Já nas cidades que o ônibus parou pelo caminho deu pra ver bicicletas aos montes. Muitas mesmo. Paradas em todo lugar. Estacionamentos inteiros de bicicletas. Estacionamentos de 2 andares! Apesar de aparentar ser seguro deixar a bicicleta em qualquer lugar, li que não é não. Que se deixar sem cadeado eles levam mesmo. Mas não sei, isso foi o que li. E um brasileiro que encontrei no ônibus e mora na Holanda também disse que é meio perigoso, que vem muito imigrante tentar a vida, não consegue e acaba entrando pra bandidagem.

sábado, 9 de junho de 2012

Onde ficar em Bruxelas e Amsterdam


Em Bruxelas ficamos num hotel bem bonzinho. Chama-se HotelAgenda Louise. Na verdade, estava mais pra um apart-hotel , pois era enorme,  tinha uma cozinha equipada com fogão, panelas, microondas, pratos e copos. Ah! E tinha esteira! Rsrsrs Pagamos 64 euros a diária com café da manhã. A reserva foi feita pelo booking e o pagamento foi feito na hora da reserva. O preço para reservar direto no hotel era beeem maior. Foi o primeiro hotel que ficamos que tinha café da manhã incluído na diária. Por sinal, era muito bom. Pães, geléias, queijo, salada de frutas, café, suco de laranja, cereais, ovo cozido. Tudo a vontade.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Viajar de ônibus pela Europa - Bruxelas e Amsterdam


Bruxelas e Amsterdam estavam nos nossos planos antes mesmo de sairmos do Brasil. Dica do nosso orientador. As duas cidades muitas vezes são deixadas de lado nos roteiros pela Europa, talvez por terem menos a oferecer em termos de monumentos, mas nem por isso elas ficam devendo. São cidades muito agradáveis e bonitas. Cheias de aromas, sabores e costumes. Mas depois entro em mais detalhes quando for falar separado de cada uma delas.

Foi uma viagem rápida, pra aproveitar o último (dos quatro) feriado de maio. Ficamos 24 horas em cada cidade. Deu pra aproveitar, mas deu pra ficar com vontade de voltar. Saímos de Clermont no sábado de manhã de trem para Paris. Chegando lá tem que pegar o metrô para ir da Gare de Bercy, onde chegamos, até a Gare Du Nord, de onde parte o trem para Bruxelas (e pelo que vi também o para Amsterdam e o para Londres). A passagem para Paris foi barata (22 euros com a carta de redução), o que é um milagre, porque é difícil encontrar bons preços nos finais de semana. Já para Bruxelas foi salgadinha (70 euros) e a carta de redução não vale. Mas é o preço que se paga por viajar num feriado e, pelo menos, o trem era bem confortável e tinha até internet sem fio grátis. Além disso, a viagem é rapidíssima: 1h25.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Viagem para Tours

Da nossa viagem para o vale do Loire ficou faltando eu falar de Tours. É uma cidade de 140 mil habitantes e me impressionou pelo movimento intenso. Chegamos no fim da tarde de uma segunda-feira véspera de feriado e a cidade estava a toda. Apesar da cidade ser grandinha (para os padrões franceses, claro. Ela é a 25º maior cidade do país), o centro é bem compacto e pode ser todo percorrido a pé.


terça-feira, 29 de maio de 2012

Castelos do Vale do Loire: Chenonceau

Para fechar com chave de ouro as visitas aos castelos do Vale do Loire: Chenonceau. Ele está na lista dos castelos imperdíveis da região. Ele e Chambord. Os outros são encantadores, mas Chenonceau e Chambord são incríveis. Chambord é gigante e lindo por fora. Chenonceau tem um estilo diferente do Chambord por fora, menos exagerado... mas tem jardins, rio correndo debaixo do castelo, uma área verde enorme, restaurantes e mais outras distrações, principalmente para crianças... e além disso tudo tem um interior de conto de fadas... Provavelmente, muito do seu interior não é original, principalmente a linda cozinha de boneca (isso sou eu que acho), mas nem por isso perde a graça. De todos que visitei é o que tem o interior mais legal.

Ao passar pelos portões, percorre-se um lindo caminho de árvores que leva ao castelo. E então surge o castelo de frente... assim não muito grande... 





quarta-feira, 23 de maio de 2012

Castelos do Vale do Loire: Villandry

O castelo de Villandry, último grande castelo renascentista construído no vale do Loire, está entre os mais visitados da região por causa de seus jardins. Realmente lindos e merecedores de todas essas visitas. Tanto que de todos os castelos que visitei (e me informei) esse é o único que oferece preço diferenciado para a visitação apenas externa, ou seja, dos jardins sem entrar nos aposentos do castelo.

cartão postal do castelo e jardins de Villandry

terça-feira, 22 de maio de 2012

Castelos do Vale do Loire: Azay-le-Rideau

O Castelo de Azay-le-Rideau não tem as proporções de Chambord, nem tanta história quanto os castelos de Blois e Amboise, mas nem por isso é menos encantador. Ele fica na cidadezinha de Azay-le-Rideau, um pouquinho escondido atrás de portões (como o de Cheverny). Segundo um guia de viagem que li, a cidade fica animada à noite por causa do espetáculo de som e luz do castelo.


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Castelos do Vale do Loire: Amboise

O castelo de Amboise é uma agradável combinação de história e bela paisagem. Suas muralhas aparecem imponentes às margens do Loire.




Se as muralhas impressionam por fora (principalmente a Torre dos Mínimos), é dentro delas que está a graça do lugar. Um castelo, belos jardins, uma capela, a vista da cidade de Amboise e, claro, o Loire, se combinam perfeitamente para criar um lugar lindo.


domingo, 20 de maio de 2012

Vale do Loire: Blois e seu castelo

Das 3 cidades que conheci da região do Loire, a que mais gostei foi Blois. Achei uma cidade bonita, bem cuidada e super agradável de passear por ela. Em poucas horas dá pra fazer um passeio por suas ruas, sem esquecer, é claro, de caminhar pelas margens do Loire.


sábado, 19 de maio de 2012

Vale do Loire: Cheverny

A cidade de Cheverny é bem pequeninha e parece ser de mentira. Casinhas, flores, prefeitura e igreja. Nela fica o castelo de Cheverny, pertencente à mesma família há mais de 600 anos e até hoje habitado. Foi esse castelo que inspirou o castelo das Aventuras de Tintin. Uma das atrações no castelo é ver os mais de 50 cães de caça sendo alimentados. Mas não entramos nele, ficamos só dando uma voltinha pela cidade e tirando fotos das flores.




quinta-feira, 17 de maio de 2012

Castelos do Vale do Loire: Chambord


São 156 metros de comprimento, 56 metros de altura, 77 escadas, 282 chaminés e 426 divisões. O maior castelo do vale do Loire começou a ser construído por Francisco I (1494-1547) em 1519 e foi idealizado como um castelo de caça, paixão de seu criador, que, em 32 anos de reinado, viveu no castelo por apenas 72 dias. Quando morreu, em 1547, boa parte ainda não estava pronta. Foi seu filho, Henrique II, e Luís XIV que deram a Chambord o aspecto atual. No teto, o F de Francisco e a salamandra, seu símbolo.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Roteiro pelo Vale do Loire - sem carro


Uma mistura perfeita de história e estória. Assim foi nossa viagem pelos castelos do Vale do Loire. É difícil saber onde acaba uma e começa a outra. É difícil saber o que é real e o que faz parte do nosso imaginário. As histórias de príncipes, princesas, reis, rainhas, castelos estão em nossas cabeças desde muito pequenos e, nesse lugar, elas se tornam incrivelmente reais. E elas são mesmo reais. Francisco I, Luís dos mais variados números, Catarina de Médici, vários Henriques... festas, lutas, mortes... tudo isso é de verdade. E essa é a parte incrível da coisa!


Durante 3 dias de viagem conhecemos 3 cidades (e mais uma bem pequenininha) e 6 castelos. O jeito mais recomendado pra se conhecer a região é de carro, mas não é necessariamente o mais barato. Como temos cartas de redução de trem (que dá até 50% de desconto nas passagens), ficou bem mais em conta do que alugar um carro. O carro, no entanto, te dá mais liberdade e, além disso, nem todos os castelos são facilmente acessíveis por transportes públicos.



O caminho que fizemos foi o seguinte. Chegamos na cidade de Blois no domingo pela manhã vindos de Paris (a gente tinha ido lá no sábado). Logo na estação de trem já pegamos o ônibus para Chambord. Na volta descemos em Cheverny, mas não quisemos entrar no castelo e ficamos só dando uma voltinha pela microcidade florida. Passamos a noite em Blois e no dia seguinte partimos para Amboise de trem (3,30 euros – 18 minutos). Visitamos o castelo de Amboise e no fim da tarde pegamos o trem para Tours (2,60 euros – 17 minutos). Dormimos em Tours e, na manhã seguinte, conhecemos os castelos de Villandry e Azay-le-Rideau de excursão (22 euros por pessoa, sem os ingressos) e de tarde fomos conhecer o último castelo, Chenonceau. Neste chega-se de trem partindo de Tours (3,30 – 24 minutos). A volta para Clermont foi no fim da tarde, partindo de trem diretamente de Chenonceau (4 horas de viagem com troca em Nevers).

As cidades do Vale do Loire
As principais cidades da região são, em ordem crescente de tamanho, Amboise, Blois e Tours. Todas elas muito bonitas e simpáticas. Amboise é bem pequena e acolhedora. Cheia de restaurantes e lojas de lembrancinhas próximas ao castelo. Com bastante movimentação de turistas.



Blois já é um pouco maior, mas parece ser a mais pacata das 3 cidades. Foi a cidade que mais gostei entre elas, pois foi a que achei mais bonita e mais legal de passear.




Tours já é uma cidade grandinha (140 mil habitantes), com bastante gente pelas ruas, mais lojas, restaurantes. Tem um centro histórico que é a parte turística da cidade, onde fica a Place Plumereau, com casas de madeirame e muitos bares e cafés. É a cidade mais agitada e a mais recomendada para quem vai visitar a região de carro, pois tem uma localização central com relação aos castelos.




Onde ficar
Seguindo o esquema das outras viagens de ficar em hotéis baratinhos e com boa localização, dormimos um dia em Blois e outro em Tours. Amboise ficou de fora porque os hotéis estavam mais caros. Tudo reservado pelo booking. Em Blois ficamos no Hotel Saint-Jacques. Fica bem em frente à estação de trem e bem pertinho do centro também (uns 5-10 minutos a pé). Pagamos 55 euros por um quarto com banheiro, TV e internet  e sem café da manhã. O hotel é bem limpinho e ajeitado.






Em Tours ficamos no Hotel Du Cygne. Fica no centro histórico, entre a catedral e a place plumereau. Boa localização. Dá pra ir a pé para todo lado, inclusive para a estação de trem, que fica a uns 700 metros. Pagamos 59 euros o quarto com banheiro, TV e internet e sem café da manhã. Simples e limpo. Só fiquei desapontada porque o hotel não era de franceses, mas de chineses que nem falavam francês direito. Poxa, quem tá na França quer ficar em hotel de francês né!



Como chegar nos castelos
De maneira geral, é mais fácil visitar os castelos de carro, mas também é possível fazer com outras formas de transporte, apesar de muitas vezes não ser muito prático e o fator tempo ser um limitante. Como eu disse lá em cima, eu não quis alugar o carro por causa do valor e consegui fazer bastante coisa. Pra quem está com pouco tempo, talvez o carro seja melhor. Mas, de qualquer forma, fazer as coisas na correria é meio chato.

Os castelos de Chambord, Cheverny e Beauregard são acessíveis por um ônibus que parte de Blois e faz o caminho Blois – Chambord – Cheverny – Beauregard – Blois. Custa 6 euros o trajeto inteiro e, com ele, paga-se tarifa reduzida na entrada dos castelos. Parte da estação de Blois às 9:25 e às 11:28, horários que encaixam com a chegada do trem de Paris (a volta também encaixa). Mas só funciona de abril a setembro. O site é este. Apesar de ficar isolado, o castelo de Chambord oferece infra-estrutura para os turistas, como restaurante, lanchonete e lojas de souvenir. Já Cheverny fica numa cidade bem pequena, praticamente uma rua, daquelas bem cenográficas.




 O castelo de Blois fica dentro da cidade de Blois e é perto da estação de trem (menos de 10 minutos a pé). O castelo de Amboise também fica dentro da cidade, a uns 15 minutos a pé da estação de trem.




Já o castelo de Villandry é um pouquinho fora de mão, apesar de ficar a apenas 15 km de Tours. Não consegui descobrir se existe um jeito de chegar sem ser de excursão. Foi assim que conhecemos também o Azay-le-Rideau, mas acho que é possível chegar à cidadezinha onde ele fica de ônibus ou trem partindo de Tours, porém não conseguimos encaixar o horário com o nosso cronograma.



 Chenonceau também é acessível por trem a partir de Tours. Talvez seja possível chegar partindo de outros lugares, mas tem que confirmar. A estação fica bem em frente ao castelo. Ele fica em uma cidadezinha bem pequena com alguns hotéis e restaurantes. Me pareceu beeem pacata!


  
Como eu disse, outra opção são as excursões. Em Tours havia várias, que partiam do centro de turismo às 9:30 e também na parte da tarde. O preço varia de 20-25 euros por pessoa. Podem também ser feitas excursões de um dia inteiro, pelo dobro do preço, claro. Para a gente foi bom, porque estava chovendo e não dava mesmo pra passar muito tempo fora dos castelos, mas achei meio corrido. Parada de 45 minutos em Villandry (só dá pra ver os jardins) e 50 minutos em Azay-le-Rideau, deu tempo de entrar no castelo, mas sem delongas. Acho que deve ter partindo das outras cidades também, inclusive de Paris.

Eu não visitei os castelos de Saumur, Montreuil-Bellay, Chinon, Langeais e Loches, mas me parece que também são acessíveis por trem partindo de Tours. Outros que também são bonitos são os castelos de Chaumont, Ussé e Moulin, mas acho que nesses não dá pra chegar por trem ou ônibus. 

Tarifas
Em todos os castelos que entramos pagamos tarifa reduzida, seja por conta do transporte ou da carteirinha de estudante. Chambord: 8 euros (inteira: 9,50 euros – reduzida por causa do transporte). Blois apenas para espetáculo de som e luz: 6 euros (inteira: 7,50 euros – estudante). Amboise: euros (inteira: 10,20 euros – estudante). Villandry apenas jardim: 4,50 euros (inteira: 6,50 euros – transporte). Azay-le-Rideau: 6,50 euros (inteira: 8,50 euros – transporte). Chenonceau: 8,50 euros (inteira: 11 euros – estudante).








Em Chambord é possível passear pelo exterior do castelo sem pagar. O castelo de Blois também pode ser visto do lado de fora sem pagar. Apesar de ser possível ver o castelo de Amboise de fora, sem pagar, não compensa, porque o legal mesmo são seus jardins e a vista, e para isso tem que pagar. Os outros nem dá pra ver a cara deles do lado de fora. E entre eles, apenas o de Villandry tem preço diferenciado para visita apenas do jardim (afinal ele é a grande atração).

Para saber informações sobre os castelos acesse seus sites: