terça-feira, 29 de maio de 2012

Castelos do Vale do Loire: Chenonceau

Para fechar com chave de ouro as visitas aos castelos do Vale do Loire: Chenonceau. Ele está na lista dos castelos imperdíveis da região. Ele e Chambord. Os outros são encantadores, mas Chenonceau e Chambord são incríveis. Chambord é gigante e lindo por fora. Chenonceau tem um estilo diferente do Chambord por fora, menos exagerado... mas tem jardins, rio correndo debaixo do castelo, uma área verde enorme, restaurantes e mais outras distrações, principalmente para crianças... e além disso tudo tem um interior de conto de fadas... Provavelmente, muito do seu interior não é original, principalmente a linda cozinha de boneca (isso sou eu que acho), mas nem por isso perde a graça. De todos que visitei é o que tem o interior mais legal.

Ao passar pelos portões, percorre-se um lindo caminho de árvores que leva ao castelo. E então surge o castelo de frente... assim não muito grande... 






E vamos chegando perto... e olhando de lado.... e ele vai mostrando sua beleza.




Dois lindos jardins deixam o lugar ainda mais especial. À esquerda do castelo o enorme jardim de Diane de Poitiers.






E à direita do castelo, o jardim de Catarina de Médicis, mais íntimo que o outro, menores proporções, mas igualmente lindo.






Chenonceau é conhecido como o castelo das mulheres, isso porque importantes mulheres da França marcaram sua história. Acho que dá pra ler na foto quem foram essas mulheres. (Tirado do folheto que é dado no castelo para guiar a visita - o mais completo e detalhado de todos que recebi)





A Torre dos Marques, na entrada do castelo, é o que restou do que havia no lugar antes da sua construção, realizada por Thomas Bohier e sua esposa Katherine Briçonnet.


A sala da guarda, logo na entrada do castelo, era reservada aos militares encarregados da proteção dos monarcas. O teto exibe os dois "C" entrelaçados de Catarina de Médicis.



A sala da guarda dá acesso à capela. Os vitrais são de 1954, pois os originais foram destruídos por um bombardeio (1944). Ao entrar, à direita, ainda é possivel ler nas paredes inscrições em inglês deixadas por guardas escoceses da rainha Maria Stuart: "A ira do Homem não cumpre a Justiça de Deus" (1543) e "Não se deixe vencer pelo Mal" (1546).


No quarto de Diane de Poitiers, favorita de Henrique II, a quem ele ofereceu o castelo (foi tomado por sua esposa - Catarina de Médicis - quando ele morreu), as iniciais de Henrique II e Catarina de Médicis, que entrelaçadas formam o D de Diane. O retrato é de Catarina, não de Diane.







O gabinete verde era o local de trabalho de Catarina de Médicis, que se tornou regente do reino depois da morte do marido.



A biblioteca também era usada por ela como gabinete de trabalho.




A galeria foi encomendada por Catarina de Médicis e inaugurada em 1577, com as festas organizadas por ela em homenagem a seu filho, Henrique III. Durante a Primeira Guerra Mundial, o proprietário de Chenonceau instalou no castelo um hospital. 



A cozinha é o lugar mais encantador do interior do castelo. Como eu disse, eu não acredito que as coisas presentes ali sejam originais, mas é mesmo assim é legal.










No salão François I, uma das mais belas lareiras da Renascença. Os móveis são franceses do século XV e o papel de parede é italiano do século XVI.




O salão Luís XIV é uma lembrança da visita que ele fez a Chenonceau em 14 de julho de 1650. Foi ele mesmo que ofereceu seu retrato ao dono da casa.



Nos corredores e nas escadas do castelo, exemplos da arquitetura da época.



O quarto das cinco rainhas é uma referência às duas filhas e três noras de Catarina de Médicis. As filhas: rainha Margot (casada com Henrique IV) e Elisabeth de França (casada com Philippe II da Espanha); as noras: Maria Stuart (casada com Francisco II), Elisabeth da Áustria (casada com Carlos IX) e Louise de Lorraine (casada com Henrique III).O quarto seguinte é o de Catarina de Médicis.




No simpático gabinete de estampas, imagens do castelo em diferentes épocas.



César de Vendôme, filho do rei Henrique IV e Gabrielle d'Estrées e tio de Luís XIV, se tornou proprietário do castelo em 1624. A primeira foto é do seu quarto. A segunda do quarto de sua mãe.


Depois do assassinato de Henrique III, sua esposa Louise de Lorraine se recolheu em Chenonceau e ficou conhecida como "a Rainha Branca", cor do luto real. Seu quarto é decorado com símbolos do luto.




É ou não é fechar com chave de ouro?!

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