Toulouse entrou no nosso roteiro meio por acaso, apenas pra pegar o voo até Barcelona. Fomos de trem (6 horas - 26 euros) e voltamos de covoiturage (3 horas - 25 euros). Ela fica às margens do rio Garonne e, apesar de ser a quarta maior cidade da França, seu centro histórico (que é a parte turística) é pequena e pode ser, facilmente, percorrida a pé em uma tarde. É bem simpática e bem bonitinha, mas... foi a cidade que me senti mais insegura até agora. Aliás, foi a única que me provocou essa sensação. Sei lá... achei um clima pesado. Algumas pessoas meio mal encaradas... não sei explicar muito bem o porquê, mas achei meio estranho.
A cidade é conhecida como la ville rose (a cidade rosa) em razão da cor de suas construções, feitas com tijolo. No centro histórico, ruazinhas estreitas, belas construções e várias lojas.
É conhecida também como cidade das violetas, desde o século XIX, por causa das plantações dessa flor. Muitas lojinhas vendem muitas coisas a base de violeta e também de cor violeta. Violetas comestíveis cristalizadas também estão a venda.
O ponto de partida para começar o passeio por Toulouse é a Place du Capitole, onde está a prefeitura da cidade e onde fica também o centro de informações turísticas.
Algumas das salas do Capitólio podem ser visitadas e, realmente, merecem a visita, pois são lindas. A mais bacana é a sala onde acontecem os casamentos. Uma incrível surpresa!
Na cidade há várias igrejas e a mais importante delas é a Basílica de St-Sernin, a maior basílica românica da Europa, construída nos séculos XI e XII. Muito bonita e com estilo bem particular.
Pagando-se 2 euros pode-se visitar a cripta e também uma parte reservada da igreja, onde, em belas capelas, estão as cinzas de vários santos.
A Catedral de St-Etienne é uma igreja de arquitetura diferente por fora (a frente dela é assimétrica) e com um das altares mais bonitos que vi até agora. Fiquei encantada com ele um tempão.
A igreja dos jacobinos é uma igreja gótica, cuja principal característica é altíssima abobada em forma de palmeira. Achei super curioso de haver um espelho dentro, pra observar o teto.
No centro há ainda várias praças, como a Place Wilson, onde há um cinema.
E também a Place St-Georges, com opções de cafés e restaurantes.
As comidas mais tradicionais da cidade são o cassoulet (um prato a base de feijão branco e carnes) e também o pato (canard). Preços variáveis nos restaurantes (não achei muito baratinho não). Conseguimos encontrar um com prato principal + entrada ou sobremesa + taça de vinho por 12 euros, mas não tinha os pratos mais tradicionais da região (é o do bife). Neste mesmo restaurante, confit de canard (com maçã e umas fritas gostosas e engorduradinhas), sem entrada, vinho ou sobremesa, por 16 euros.
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