O sistema de transporte público de Clermont –Ferrand é organizado e eficiente. Não sei se os franceses compartilham da minha opinião, pois a gente sempre acha que dá pra melhorar! Na verdade o transporte não atende somente a cidade, mas também as várias cidadezinhas ao seu redor que compõe o que chamaríamos de “grande Clermont”, como é o caso de Aubière.
O transporte é composto por uma linha de tramway (trem elétrico) e algumas longas linhas de ônibus. Todos os trajetos, horários e duração do percurso estão bem descritos no site dos transportes (aqui). Não só o tram, mas também os ônibus, em geral, cumprem rigorosamente os horários. Além de indicados no site, os horários e percurso de uma determinada linha estão indicados também nos seus pontos de ônibus ou de tram. Em todas as estações de tram, e também em alguns pontos de ônibus, um painel eletrônico indica quanto tempo falta para o próximo tram (ou ônibus).
Mesmo que você não saiba muito bem onde está, se chega no ponto de ônibus basta ver em qual direção ele vai, onde você pode fazer a conexão com outro ônibus ou tram e a que horas ele vai passar. Nada de ficar perdido. Além disso, o tram e os ônibus tem letreiros indicando o nome da próxima parada. Sim, temos isso no Brasil. Onde? Nas grandes cidades talvez e olhe lá. Clermont e seus arredores contam com 400 mil habitantes.
Um bilhete custa 1,40 euros (acho que vai aumentar dentro de 4 dias), mas um carnet com 10 sai por 11,60 euros. É válido por 1h10 nos transportes. São vendidos em caixas eletrônicos nas estações de tram (pagamento com cartão ou moeda) ou direto no ônibus com o motorista. Nos dois casos é necessário validar o bilhete na primeira viagem do trajeto. Também existem cartões para serem recarregados. Se não me engano, o valor do bilhete no cartão sai ainda menor.
Sim, no horário de pico os transportes ficam cheios. Sim, é fácil entrar no ônibus ou tram com um carrinho de bebê ou mesmo com uma bicicleta (outro dia vi uma família com quatro crianças e quatro bicicletas). Sim, pode levar seu animal se ele estiver no colo. Sim, pra mim isso é um sistema de transporte que funciona bem.
Mais um ótimo post sobre ser brasileira em Clermont. Insrtutitivo, divertido e sem bairrismo. Belo trabalho, Carol
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