Como Paris é uma cidade grande e linda, tenho muitas fotos e vou fazer um post para cada região depois. Nesse post vai só o caminho que fizemos nos dois dias em que estivemos por lá. Chegamos em Paris no sábado ao meio dia e, depois de deixarmos nossas coisas no hotel, começamos nosso passeio, que só foi acabar 12 horas depois. Como eu sempre ouvi falar, o bom de Paris é andar pela cidade. E é verdade. Os pontos turísticos são muito bem servidos por metrô, mas muitos deles são próximos e dá a maior pena de enfiar debaixo da terra e não ver nada. Nesse primeiro dia só pegamos o metrô para começar e terminar o dia. É um roteiro para se ver o grosso de Paris, porque afinal de contas só tínhamos 2 dias. Dá pra ver bastante coisa, mas no nosso ritmo. Não entramos em lojas ou muses, mas fazemos tudo sem correria.
Nosso roteiro começou na estação de metrô Cité, na ile de La Cité, onde fica a Catedral de Notre Dame. Nessa região fica também a igreja St-Chapelle e a Concièrgerie, que foi uma importante prisão durante muitos anos. A entrada das duas é pelo mesmo lugar e custamos a descobrir. Custa 8,50 euros separadamente e 12,50 euros a entrada combinada. Essas deixamos passar. Na região fica também o Palais de Justice.
Atravessamos a Pont Neuf (ponte nova), a ponte mais antiga de Paris e chegamos à outra margem do Sena. Logo já se chega ao Museu do Louvre.
Atravessamos o Jardin des Tuilleries e chegamos à Place de La Conconrde, que é o início da Champs-Élysées. À esquerda da praça, no fim de uma rua, fica a igreja Madeleine.
Continuamos pelo Sena até a ponte Alexandre III, que a mais enfeitada de Paris. De lá se tem a vista dos Invalides e do Dôme, igreja onde está enterrado Napoleão e outros famosos.
Voltamos à Champs-Élysées pela rua em frente à ponte e passamos pelo Grand Palais e Petit Palais. Seguindo pela avenida, que é uma das mais famosas do mundo, chega-se ao Arco do Triunfo.
Descemos pela chique e cara Avenue Montagne até voltar às margens do Sena e finalmente ver a Torre Eiffel de perto. Dos jardins do Trocadero se tem uma boa vista. Levamos pouco mais de 6 horas, como eu disse, sem entrar em nada, só na Notre Dame. Como nosso cronograma do dia já tinha acabado, resolvemos entrar na fila e subir na torre. Na descida, paradinha no Champs de Mars para tirar fotos da torre iluminada.
No segundo dia começamos o passeio às 10 horas e andamos até às 18 horas. Nesse dia escolhemos coisas mais distantes umas das outras e, por isso, tivemos que pegar o metrô mais vezes. Tentamos fazer a ordem do passeio para trocar de metrô o mínimo possível, saindo do metrô de Alésia (perto do hotel) e chegando no fim do dia ao Bercy (da estação de trem).
Começamos descendo na estação de Saint-Germain des Près, bem em frente a essa igreja, para caminhar pelo Boulevard St-Germain, arborizado e cheio de lojas. De lá seguimos para a igreja de St-Sulpice, uma linda e agradável surpresa.
Ainda a pé, fomos para o Jardin de Luxembourg, onde fica o Palais de Luxembourg. E bem pertinho dele está o Pantheon. Para finalizar o passeio nessa região, passamos em frente à Sorbonne e ao Museu de Cluny (da idade média). E pegamos o metrô na estação Odéon.
Descemos na estação Château Rouge, já na parte de cima de Montmartre. É um bairro simpático e, realmente, aparenta ser boêmio. Entramos na Sacre Coeur, depois rumamos para a Place de Terte, cheia de artistas. Fomos descendo as ruas até chegarmos lá embaixo, onde começa a escadaria para a igreja. Seguindo em direção ao Moulin Rouge, pela Rue Lepic, está o Café Les Deux Moulins, do filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”. Na rua do Moulin Rouge várias casas noturnas (que também funcionam durante o dia) e sex shops. Terminamos na estação de metrô Pigalle.
Fomos até a Place de Bastille e de lá à Place des Vosges, início do movimentado bairro do Marais. Era domingo e todas as lojas estavam abertadas e o lugar estava realmente cheio. Demos uma voltinha e fomos para a prefeitura de Paris (Hôtel de Ville), que fica na direção da Notre Dame. Como o dia estava lindo, fomos dar mais uma passadinha no Sena, indo até o Louvre, que estava próximo do metrô para irmos pegar o trem na estação de Bercy.
Como chegamos cedo na estação (hábito que herdei da minha avó), deu tempo ainda de dar uma voltinha pelos arredores. A Gare de Bercy é novinha e bem pequena, e fica numa região mais moderna de Paris. É lá que fica a Biblioteca Nacional, com 4 grandes prédios interligados e em forma de livros.
Leitora assídua. Bom acompanhar suas impressões da cidade, seu roteiro de uma andarilha ávida por levar um pouco dessa que é a cidade dos filmes, dos romances, da bella epoque.Que delícia de sanduíche turístico e cultural....
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