Domingo é dia de lojas fechadas e ruas vazias e, portanto, dia de visitar parques e museus. Lyon tem um parque enorme, o Parc de La Tête d’Or. Nesse parque tem lago, tem grama e tem zoológico, mas... nosso domingo foi de chuva! Mesmo assim teimamos em pegar o metrô quando a chuva deu uma trégua (tenha sempre uma sobrinhas, não faça como nós, ficar molhado e gelado não ajuda em nada o passeio) e fomos até o parque. Só deu tempo de dar uma andada, tirar meia dúzia de fotos e cair fora tomando a maior chuva.
Mesmo encharcados e gelados (a vantagem do casaco é que só ele molhou) resolvemos visitar um museu, para não perder um dia de viagem apenas tomando chuva. Lyon tem vários museus: museu dos tecidos, museu de artes decorativas, museu de Grignol (marionetes), museu da miniatura e do cinema, museu de arte contemporânea e ainda mais um tanto! O de miniaturas e cinema oferece uma “amostra grátis” na entrada, por isso tiramos essas fotos no sábado (ele fica na R. St-Jean).
Escolhemos o Museu de Belas Artes, que tem o maior acervo francês depois do Louvre. A entrada custa 7 euros e é gratuita até 25 anos. Pena que meu aniversário já é em 1 mês, meus descontos vão todos acabar. Aqui a maioria dos lugares oferece desconto por idade e não por ser estudante. O acervo do museu realmente é bem grande. Passamos apenas umas 2 horas lá dentro, por causa do horário do trem, mas pra quem é detalhista e gosta mesmo de arte esse tempo é muuuito pouco. A entrada do museu é válida para o dia todo e, portanto, você pode sair e voltar depois.
Começamos pelo segundo andar, onde estão as pinturas e algumas esculturas. Pinturas primitivas, do renascimento italiano, do século XVII (italiana, francesa e holandesa), do século XVIII e primeira metade do XIX, francesa do fim do século XIX e começo do XX e pintura do século XX.
Na capela estão esculturas dos séculos XIX e XX, mas essas eu não vi, porque a capela estava fechada na hora que fui. No primeiro andar estão as incríveis antiguidades, pra mim a parte mais legal! Antiguidades egípcias, gregas e romanas.
Também no primeiro andar estão esculturas e objetos de arte da Idade Média, Renascimento, cerâmicas extremo-orientais, medalhas e moedas e arte decorativa do século XVII ao XX.
No jardim do museu também há esculturas, mas a chuva e o frio (e as roupas molhadas) nos impediram de ver qualquer coisa que não estive devidamente climatizada a 25 graus.
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