quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Chá de bebê com tema viagens

Quem acompanha o blog deve ter percebido que ele anda meio abandonado parado. Quem leu os posts inicias sobre Buenos Aires sabe que em breve teremos uma pequena acompanhante em nossas viagens. E quem me conhece sabe que ando com a cabeça na lua, pensando (e preparando) na chegada dela. Ok, deu pra perceber que por isso o blog foi meio deixado de lado. Mas nunca esquecido!!! Tenho uma lista enooooorme de posts que fiquei devendo e ela só cresceu, depois da viagem que fiz esse ano para a Itália. Ainda tenho esperança de colocar tudo em dia antes da próxima viagem (ih... vai demorar ainda!). Mas pra desenferrujar escolhi escrever um post juntando minhas duas paixões, minha bebezuca e as viagens. Aliás, faltou a terceira, decoração!

Como ela rodou bastante dentro da minha barriga (em todos os sentidos) e pretendo que ela aprenda a viajar desde cedo (afinal, estamos a 700 km do restante da família), nada melhor que um chá de bebê (ou chá de fraldas) com o tema viagens. Vi algumas festinhas que me inspiraram, a começar pelo aniversário do "Felipe, o pequeno viajante". Aliás, festa essa que inspirou decorações de muitos viajantes. Corre lá no blog, escrito pela mãe dele, para conferir os vários posts sobre festas de decoração com o tema viagem!

Eu fiz uma coisa bem simples, na casa de uma amiga do trabalho. Além dos salgadinhos que encomendamos, montei uma mesinha com doces, alguns enfeites e lembrancinhas. O clima da festa começou pelo convite.


Fiz um painel com algumas fotos das viagens que fizemos com ela já na barriga. Do lado esquerdo estão os meios de transporte que ela já conheceu: carro, ônibus, avião e trem. E do lado direito uma plaquinha com os caminhos que ela já fez.


Os outros enfeites coloquei na mesa de doces.


Usei uma bandeja que eu já tinha de Londres, as roupinhas que ela ganhou com o tema Paris, um passaporte que fiz pra ela (com os dois carimbos que ela participou!) e algumas frases.


As lembrancinhas foram lápis e marcadores de livros, com uma frase que vi por aí e achei bem legal, pena que não sei o verdadeiro autor!


Resultado: Estoque de fraldas sendo abastecido e uma vontade enorme de ver a carinha dela e colocar logo os pezinhos dela na estrada!!!

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O que comer em Buenos Aires (e quanto custa!)

Como dessa vez tinha que fazer um roteiro de passeio mais tranquilo, resolvi dedicar um tempo maior aos restaurantes. Buenos Aires é famosa por sua carnes, grelhadas ou a milanesa, pelas empanadas, alfajores... Como disse meu marido, fiz o dever de casa e pesquisei direitinho os lugares pra comer de acordo com o roteiro que eu havia planejado e a localização do meu hotel. Fiquei super satisfeita com todas as escolhas.

Tarde 1:

Passeando pela Av. Santa Fé, na Recoleta, fomos ficando com fome e resolvemos tomar um café em frente à livraria El Ateneo. Comemos uma empanada aberta deliciosa!!!!


O que comemos: 2 empanadas e 2 cafés
Quanto custou: café (ARS 18), empanada (ARS 11) - Total: ARS 58 (deixamos mais 5 de gorjeta)
Onde foi: La Farola - Av. Santa Fé, 1857 - Recoleta

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Dicas de Buenos Aires


Depois de muito tempo tentando encaixar uma viagem para Buenos Aires entre um fim de semana e outro, finalmente conseguimos. A Gol fez uma promoção com milhas até abril (compramos em janeiro) e foi nossa chance. Eu paguei 12 mil milhas ida/volta e as taxas de embarque (R$200,00) e meu marido, que não tinha todas as milhas, pagou 8 mil milhas e RS400,00 (com as taxas). Fomos em um sábado e voltamos na terça. Apesar de pouco tempo e de não termos visto que gostaríamos foi bem legal. O ritmo da viagem foi mais tranquilo, pois estava com meu pacotinho na barriga de menos de 3 meses e não podia abusar andando demais. Então pegamos muito táxi e dessa vez reservamos bastante tempo para as comilanças!

Eu gostei muito da cidade, maaaasss não cai de amores por Buenos Aires. Talvez tenha sido o tempo chuvoso, talvez o aborrecimento com o hotel na chegada (já conto), talvez se tivesse ficado mais tempo teria me encantado mais. O fato é que achei algumas regiões bonitas e agradáveis, mas no geral não achei a cidade liinda, como ouço muita gente dizer. Também já ouvi muita gente que foi lá até 2008, mais ou menos, e depois voltou e disse que a cidade deu uma caída boa, que antes era mais chique, as pessoas mais elegantes. Claro que volto, principalmente porque faltou muita coisa bacana pra ver, mas não está no topo da minha lista de repetecos. Lá vão algumas dicas então!

Aeroporto: A cidade tem dois aeroportos, o Aeroparque, menor e mais central e o Ezeiza, maior e mais distante. Optamos pelo voo Guarulhos-Aeroparque, pois o preço era o mesmo e, pra mim, quanto mais perto da cidade melhor, pois menos tempo se gasta em deslocamento e mais barato ele costuma ser. Fizemos o trajeto de táxi na ida e na volta.

Transportes na cidade: A cidade conta com algumas linhas de metrô, muitas de ônibus e muuuuuitos táxis. Mas muitos mesmo! Eles são pretos com o teto laranja/amarelo e rodam sem parar, pra todo lado. Basta chegar na rua e esticar o braço e pronto!!!! Acabamos andando só de táxi (primeira viagem que faço isso! Nem costumo pegar táxi!), por comodidade e pelo bom preço. Apesar de muitas recomendações sobre os taxistas não tivemos problemas. Dizem que acontece o golpe da nota falsa (eles pegam a sua e trocam rapidinho falando que ela é falsa) e o melhor jeito de evitar é ter sempre dinheiro trocado. Tentamos, mas algumas vezes pagamos com nota de 100 pesos e não tivemos problema. Eu olhava sempre o caminho antes neste site e sempre deu certo, exceto na nossa chegada (sempre os táxis de aeroporto). O fato é que existem os táxis de rádio-táxi (com um luminoso "táxi" em cima e o nome e telefone da companhia na lateral) e os outros (que são da mesma cor!) particulares. Só na chegada pegamos o particular (distraídos que fomos na ansiedade da chegada) e o trajeto que deu 90 pesos, na volta deu 55 pesos. O taxímetro dele rodava numa velocidade incrível!!! Confira neste post o preço de alguns trajetos de táxi. (em breve)


Hotel: Depois de muito pesquisar, resolvemos ficar na Recoleta e não nos arrependemos. O bairro é muito bom, com várias lojas e restaurantes e é bem charmoso. Escolhemos o Hotel Unique Executive Chateau (reservado pelo booking) por 165 dólares (+ 21% de imposto) para 3 diárias com café da manhã. O hotel parecia lindo por dentro (e era bonito mesmo) e super bem localizado na Recoleta, pertinho da Av. Santa Fé e também do Centro. Maaaas quando chegamos fomos avisados que havia muitas reservas e que nos colocariam em outro hotel da rede, o Laprida, visivelmente de qualidade inferior e com uma vizinhança menos simpática. Acabamos ficando lá na noite inicial e depois de reclamar bastante (mesmo com um upgrade no quarto) voltamos para o inicial. Fiquei bem aborrecida, mas fazer o que... Só digo que em todas as viagens que fiz, essa foi a primeira que aconteceu isso, o que me deixou meio implicante com a cidade.

Unique Executive Chateau
Dinheiro: A moeda é o peso argentino. Uma das maiores dúvidas foi como levar, onde trocar, etc. Depois de ver que na casa de câmbio no Brasil eles trocavam R$1 por ARS 2,40 desistimos de levar o dinheiro já trocado. Ouvimos dicas de levar dólares, mas fazendo as contas achei que daria no mesmo e seria uma troca desnecessária. Resolvemos então trocar na chegada, no aeroporto, na agência do Banco de La Nácion. A taxa era de ARS 3,29 por real, bem melhor que aqui. Dizem que no câmbio paralelo (principalmente na Calle Florida) seria possível trocar por ARS 4 ou até mais, mas não quisemos arriscar pegar notas falsas, nem ter que ir lá só pra isso, nem fazer algo que não estava totalmente dentro do que é certo.  Em algumas lojas e restaurantes é possível pagar direto com real ou dólar e, geralmente, compensa. Em um restaurante que fomos o dólar valia ARS 12, enquanto no banco era ARS 8 (bom ne! mas a gente não tinha dólar! rsrsrs). Veja o post com alguns preços na cidade. (em breve)

E, pra finalizar, algumas dicas que minha prima me deu antes sobre a cidade (mas não perca o post com o meu roteiro! em breve)

- Cuidado com a bolsa. Tem muito batedor de carteira lá
- Andar de táxi vale a pena, pq é bem barato e o metrô é meio tenso...
- Fui nos outlets mas não achei nada que valia a pena. Não voltaria.
- Não fizemos o passeio para Tigres
- Todo lugar de Bsas tem wi-fi. Não deixem de levar o celular para ver mapas (mas deixem escondido)
- A feira de San Telmo é enorme e super tradicional, mas achei q a de Recoleta tem mais coisas legais pra comprar. Aliás, lá perto tem um shopping design maravilhoso. Vale à pena...
- Já o cemitério é uma bobagem...
- A livraria Ateneo é muito bonita
- Café Tortoni tem q ir tb
-  El Rosedal é lindo
- Caminito é muito interessante, rende boas fotos tb e é perto da Bombonera
- Apesar de vc não gostar de Museu, o Malba é maravilhoso. Tem sempre uma exposição legal! Recomendo!!
- Não deixe de comer o alfajor Havana
- Se for pedir carne, peça chorizo
- Cerveja lá é caro. Até a Quilmes
- Vale a pena comer em Puerto Madero. Tem coisas caras, mas dá pra achar uma pizza mais em conta. Não se assuste com a taxa de serviços. É costume por lá.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Onde comer em Barcelona

A minha amiga Karen também deixou dicas de onde comer em Barcelona. Ainda não viu o post dela com dicas gerais? Confira aqui.

"Para almoçar:
Se você for optar pelo menu do dia, vai se esbaldar e pagar um preço justo. Os menus têm preço médio de 14 euros dependendo do lugar. Oferecem uma entrada, prato principal e sobremesa ou um café. Alguns incluem também uma bebida. Geralmente, os restaurantes disponibilizam 3 tipos de menus para você escolher um. Vale muito a pena e você sairá bem satisfeito.

- Restaurante Navarro (fica na Passeig de Grácia, no Eixample), bom menu do dia e um delicioso sorvete de sobremesa. 


Meu primeiro prato, berinjela recheada. Acho que no Navarro, gastamos cerca de 15 euros por pessoa no menu do dia. Tinha uma sobremesa deliciosa - sorvete de morango muito cremoso e muito saboroso.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

As dicas de Barcelona da Karen

A Karen é uma amiga que fiz na faculdade. Apesar de termos seguido caminhos diferentes e sempre em cidades distantes, a internet sempre nos manteve bem próximas e, a cada viagem que fazemos (sempre separadamente! srsrsrs) compartilhamos nossas descobertas e desejo de conhecer outros lugares. Apesar de eu ter alguns posts sobre Barcelona, pedi para a Karen falar um pouquinho sobre sua viagem, pois cada um tem sempre uma visão particular das coisas! Segue então o texto que ela preparou!

PS: A Karen tem um blog de culinária que é uma delícia! Corre lá pra ver! http://eucomeriaisso.blogspot.com.br/


"Barcelona é apaixonante! Respira arquitetura - e não somente obras do famoso Gaudí. Visitar Barcelona é se perder numa beleza estonteante, onde cada detalhe chama a atenção. É fascinante andar a pé pela cidade, olhar para cima e admirar os prédios e belas construções. 
Voltei de uma viagem de 7 dias. Foi muito? Não! Foi o suficiente para conhecer os principais pontos turísticos, passear com calma, comprar, conhecer a cultura. Valeu muito a pena. 

segunda-feira, 24 de março de 2014

O que comer em Praga (e quanto custa!)

Noite 1:

Depois da chegada confusa (não viu o post?), resolvemos comer uma coisa bem fácil e sem ter que ficar desvendando o cardápio. No entanto, nada tcheca! Macarrão na cabeça! (Fazer o que se as comidas dos italianos são feitas em todos os lugares! rsrs)


O que comemos: 2 pratos de macarrão e 2 cervejas 
Quanto custou: 500 CZK
Onde foi: em uma rua ao lado da Staroměstské náměstí


quarta-feira, 19 de março de 2014

Onde ficar em Praga

Praga é uma cidade bem mais em conta do que a maioria das outras capitais europeias, e já pudemos notar isso na hora de reservar nosso hotel. Em geral coloco um limite de mais ou menos 60-70 euros por noite para o casal (sem café da manhã) e procuro o hotel em função dentro desse limite, tentando uma boa localização. Claro que assim nem sempre ficamos no melhor ponto, ou no hotel mais bacana (na verdade, mais pra quase nunca!), mas a gente faz o que pode pra viajar ne... Eis que a grande vantagem em Praga não foi que conseguimos gastar muito menos que isso, mas ficamos em lugar ótimo e com localização excelente!


Por 60 euros a diária de casal, ficamos em um studio lindo no miolo de Praga, na cidade velha (Staré Mesto), pertinho da ponte Carlos e também da praça mais famosa da cidade (Staromestské Námesti).



O lugar era super limpinho, com uma decoração muito simpática e alguns cuidadinhos extras, como coisinhas de banheiro (touca de banho, lenços descartáveis, etc) e guia de Praga em português.


Reservamos pelo booking e na época se chamava Husova Apartments, mas agora achei com o nome Zlata Brana Apartments. Super recomendado!!!

sábado, 15 de março de 2014

5 coisas que me deixam tensa em viagens

Hoje acordei pensando em com quanto tempo sair de casa para pegar um avião em São Paulo (estou a 290 km da capital) e também na pergunta que uma amiga me fez, sobre andar ou não o tempo com o passaporte em uma viagem para Barcelona. Conclusão: no fim estava pensando nas coisas que me deixam tensas na hora de viajar e fiz uma listinha.

1. Chegar até o aeroporto e garantir que vai dar pra pegar o avião
É o número 1 da lista meeesmo. Costumo ser extremamente preocupada com horários e quando vou viajar mais ainda (dizem por aí que puxei minha avó, que por sua vez puxou o pai dela). Questão genética ou não, o fato é que sempre morro de medo de não chegar a tempo. Pior (sou maluca mesmo!), fico com medo de chegar a tempo, mas apertado, e ter que fazer tudo correndo no aeroporto. Aí sempre planejo tudo com a maior antecedência possível. Pra ter uma ideia, uma vez acordei 2 horas atrasada, perdi o ônibus que iria pegar pra São Paulo e ainda assim cheguei 1 hora antes no aeroporto! Coisas de maluco, mas prefiro assim. Os aeroportos do Brasil são uma caixinha, mas os lá de fora são enooormes! Sempre acho que vou ficar perdida e preciso de tempo pra me "desperder"! rsrsrs

2. Garantir que as malas despachadas chegaram em segurança
Essa parte também é tensa, principalmente nos voos internacionais. Quando fui pra França a primeira vez, ficava só pensando o que faria em 5 meses se minhas malas não chegassem. Pior, além de roupas, estavam os compostos químicos que eu iria usar no doutorado sanduíche. O que eu faria sem eles? Mas deu tudo certo! Infelizmente, voando de Paris para Lisboa, dei bobeira, esqueci o cadeado e fiquei sem uma caixinha de joias e bijous (não sabia? veja aqui). Aí fiquei mais paranoica com isso ainda! Fico que não relaxo até desfazer a mala e ver que está tudo ali dentro.

3. Pegar táxi
Odeio!!!!!!!!!! Que me perdoem os taxistas honestos, mas todos os que peguei em viagens eram pilantras. Depois vou fazer um post sobre isso. Se puder andar ou pegar ônibus e metrô prefiro mil vezes! O que não falta na internet são recomendações sobre a pilantragem dos taxistas pra cima dos turistas em todo lugar do mundo!

4. Carregar dinheiro e documentos ou deixá-los no hotel
E se eu perder todo meu dinheiro e passaporte? Nem gosto de pensar! Pra começar, na minha última viagem, fiquei 20 dias na Europa e levei daqui só metade do que eu pretendia gastar. O resto eu saquei direto no caixa eletrônico com o cartão daqui mesmo (o IOF era menor ainda). Durante a viagem, eu pegava um pouco mais do que pretendia gastar no dia e como documento levava comigo a carteira de motorista. O resto do dinheiro eu deixava com o passaporte, fechados com cadeado na mala, no quarto do hotel. Mas eu não costumo ficar em hostel, então o trânsito de pessoas no quarto é pequeno. Quando eu deixava a mala fora do quarto (se já tivesse vencido o check-out) eu carregava tudo comigo. Quanto a isso nunca tive problemas.

5. Resolver  o restaurante (e o pedido) na hora de comer
Todo pão-duro (ou só duro mesmo!) que se preze quer achar o melhor e mais barato lugar pra comer. Quer ter o maior custo-benefício possível. Eis que na hora de comer ocorrem 2 coisas: ou você está no lugar onde as coisas acontecem e vai ter mil opções de restaurante e você não saberá em qual comer ou está no lugar onde nada acontece, tem um restaurante e você acaba comendo por ali mesmo. É sempre um desafio. E se escolher um restaurante ruim. E se meu prato for horrível. Só vou comer nessa cidade uma vez na vida e vou fazer uma péssima escolha?! rsrsrs Eu sempre acho que quanto maior a cidade, mais difícil de resolver, porque as coisas ficam mais espalhadas. Tenho uma dificuldade de comer em Paris.... tanto que na maioria das vezes que fui lá fiquei nos sanduíches e coisas de supermercado! Heresia né?! rsrsrs


Ainda tem uma outra coisinha que sempre fazia eu brigar com meu marido... rsrsrs Chegar na cidade e sair pela primeira vez da estação de metrô. No mapa tudo parece fácil... Mas na vida real... Não se sabe se vai pra direita, esquerda... em qual saída da estação sair... rsrsrs Mas faz parte!!!! E se na hora a gente estressa, depois tudo vira história pra contar.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Próxima parada: Praga


A chegada na cidade foi um tanto quanto conturbada. Pegamos um trem saindo de Dresden e na nossa cabine estávamos nós, 2 japas (ou chinas) e 2 tchecas. Lá pelas tantas o trem começou a parar, andar, parar, atrasar... A tcheca só fazia ligar pra alguém do celular e falar tcheco, tcheco, tcheco... Parecia que ela dizia que o trem estava atrasado e ela ainda ia pegar uma conexão depois. Depois ficou parado um tempão em uma estação no subúrbio de Praga e no alto-falante do trem falaram alguma coisa em tcheco que eu supus que fosse: o trem não vai seguir além daqui, todos devem descer. As chinas não faziam ideia do que estava acontecendo, as tchecas ficavam tentando explicar em tcheco e todo mundo no trem começou a se movimentar. Perguntei pra uma tcheca mais nova se ela falava inglês e consegui confirmar que devíamos descer ali mesmo. Depois de muito tempo falaram no alto-falante em inglês e parecia que tinha havido um problema elétrico na estação central de Praga.

Conclusão: descemos e seguimos o fluxo, preocupados com o horário, pois ficamos em um studio e havia um horário limite pra entrar (que estava bem próximo!). O povo de mochila entrou no tram e nós fomos atrás. De repente, as pessoas começaram a descer nos pontos e pensei "danou-se! Seguimos esse pessoal e eles não vão para o centro." Perguntamos para uma moça e ela disse que a gente devia descer no mesmo lugar que ela e pegar o metrô C até a estação central. Chegando no metrô, não conseguimos comprar os tickets, porque só aceitava moedas e a gente só tinha notas. Entramos assim mesmo, preocupados com a hora. resolvemos descer na estação de trem e pegar um táxi até o studio, ao invés de trocar de linha de metrô e ficar procurando o lugar que íamos ficar, que ficava a uns 800 metros da parada.

Descemos correndo, olhando o relógio, morrendo de medo da moça que nos esperava ir embora e termos que pegar um hotel diferente nessa noite. Laçamos o único táxi que vimos e lá fomos nós. Claro que o taxista deu aquela enrolada básica e nos cobrou o dobro do que seria o correto pela corrida (400 CZK quando o certo seriam umas 150-200 CZK) mas, pelo menos, chegamos a tempo de garantir nosso teto.

Eu gostei muito de Praga. Achei a parte turística da cidade realmente linda, dá pra fazer tudo a pé, preços bons. Cada construção mais bonita que a outra! Mas.... eu não gostei muito do povo. Achei os tchecos muito frios, meio grosseiros. Fiquei sabendo de outras pessoas que também tiveram essa impressão. Achei também um turismo um pouco explorador. Eu adoro turistar, mas odeio sentir que as pessoas abusam da minha turistagem.

Quanto à moeda, é importante já chegar na cidade com algumas coroas tchecas. Nós trocamos uma parte dos euros por CZK na estação de trem de Dresden e depois em Praga mesmo, em uma casa de câmbio indicada pela moça do studio. (Confira as dicas neste post do blog Rodei). Não quisemos trocar tudo antes porque a gente não tinha muita noção de quanto ia gastar (o pior é que agora eu já esqueci quanto foi que trocamos). Uma conta rápida de fazer é dividir o valor em CZK por 10, pra ver mais ou menos quanto dá em reais. Para euros, divida por 25.

Dicas de onde ficar, roteiro, comidas  e compras nos próximos posts.



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O que fazer em Dresden

Depois de pegar um trem super lotado, confuso, cheio de gente de férias fazendo a maior bagunça (não parece, mas estamos na Alemanha) chegamos em Dresden. A viagem de Berlim até lá foi rápida (2 horas) e colocamos a cidade no nosso roteiro por ela estar estrategicamente no meio do caminho até Praga. Ficamos apenas uma noite, o que pra nós foi suficiente, já que ficamos apenas vendo as construções, comendo e bebendo. Mas o forte da cidade são seus museus, recheados de obras de arte. Pra quem quiser entrar em todos, sugiro 2 dias inteiros, pra poder fazer tudo com calma. Se você viaja no econômico mode on, garanto que bater perna pela cidade já vai encher seus olhos, seu cartão da máquina e suas memórias de belas imagens.

A parte turística de Dresden é bem concentrada e faz-se tudo a pé. Saindo do nosso hotel, passamos pela  rua Weisse Gasse, onde há várias opções de restaurante.


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Onde ficar em Berlim

Eu fiquei super satisfeita com o hotel que fiquei em Berlim. Um daqueles que poderia voltar com certeza! O hotel chama-se Hotel Gat Point Charlie e foi reservado pelo booking. Pagamos 195 euros (casal) para 3 diárias sem café da manhã. Não é lá muito barato, mas os preços em geral estavam meio altos quando procuramos e acabou ficando no nosso orçamento de 60-70 euros a diária. Nessa viagem eu quis investir em hotéis mais bem localizados e não me arrependi (tenho o hábito de fazer umas economias porcas e depois me arrependo!).


Esse hotel fica no centro de Berlim (no Mitte), na parte oriental. Ele é bem pertinho do Checkpoint Charlie. De lá dá pra ir a pé para vários pontos turísticos, como Brandenburg Tor, Reischtag, Potsdamer Platz, Av. Unter den Liden, Gendarmenmakt e até Museumsinsel. Pertinho do hotel fica a  rua Friedrichstrasse, onde há várias lojas e padarias. Nos arredores também tem supermercado.


Se quiser sair para jantar à noite, a Gendarmenmakt ou a Potsdamer Platz são ótimas opções e dá pra ir a pé (não mais de 10 minutos). A região é bem movimentada o tempo todo e bem segura.


Se não quiser ir longe, tem um restaurante na pracinha bem em frente ao hotel.


Como não tinha café da manhã, eu tomava sempre na Back Factory (veja o post das comidas de Berlim). Pertinho do hotel e preço bom.

O hotel em si também é muito bom. Bem novo, super bem cuidado, quarto bonito e com coisinhas de banho. O único porém foi a internet, que estava péssima. Mas disseram que era um problema isolado e em todo o hotel e que estavam providenciando o reparo.


Ah! Tem metrô bem pertinho e também ponto de ônibus. Acabamos indo para a estação de trem de ônibus, porque o metrô estava em obras e tinha que fazer um caminho maior. Foi bem rapidinho!

Hotel super recomendado!!!


sábado, 15 de fevereiro de 2014

O que comer em Berlim

Começando pelo café da manhã, que tomamos todos os dias na Back Factory, um café-self-sevice que funciona o dia todo. Dica mais que boa do blog Alemanha! Por que não?. Eram vários tipos de pães, sanduíches, biscoitos e bebidas. Cada coisa é cobrada individualmente (achei bem em conta). Você pega a bandeja, pega as coisas que quiser e paga no caixa (como aqui mesmo! rsrsrs). Pode comer lá mesmo, ou embrulhar para levar. Essa rede de lojas está presente em toda Alemanha e em Berlim há várias lojas, a que fomos fica na Friedrichstrasse, em frente ao Checkpoint Charlie, pertinho do nosso hotel.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Potsdam - como chegar e o que fazer

O bate-volta mais popular a partir de Berlim é para Potsdam. Para quem pensa que Potsdam é uma cidade bem pequenininha perto de Berlim, se engana. A cidade tem 150 mil habitantes, o que não pouco na Europa. Há várias coisas para se conhecer por lá, mas como estava muuuuito calor e eu não estava muito disposta a ficar fritando no sol, acabei conhecendo apenas o Park Sanssouci e voltando no meio da tarde, porque pensei que fosse desmanchar (sem exagero!). Para quem quiser aproveitar melhor, reserve um dia inteiro para o passeio.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Festival Internacional da Cerveja em Berlim

Se tem uma coisa que me agrada nas viagens é quando me deparo com um evento bacana na cidade que estou visitando. Se pensar rapidinho, já peguei Parada Gay em Montpellier, Festival de Jazz em Bruxelas, show em Dresden e o mais apetitoso deles foi o Festival Internacional da Cerveja em Berlim. 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Roteiro de 3 dias em Berlim - Dia 3

Esse post é só um resuminho do que fizemos no terceiro dia. Isso porque cada uma das coisas que fizemos merece um post, então agora é só pra dar o gostinho.

Começamos a manhã indo à vizinha Potsdam. Uma cidade bem legal, com vários palácios (já viu, não resisti!). Esse é um passeio de um dia inteiro e que vale a pena. É bem econômico e os palácios são lindos. Não deixe de ler o post com as dicas de Potsdam (em breve).

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Roteiro de 3 dias em Berlim - Dia 2

Esse segundo dia de roteiro foi beem puxado, daqueles que as pernas ficam doces no fim do dia. Vou falar exatamente o que fizemos e depois dar uma sugestão para quem tem mais tempo na cidade ou interesses diferentes dos meus. Como a ideia era usar o transporte público várias vezes durante o dia, compramos o bilhete diário da região AB por 6,70 euros. Este post do blog Simplesmente Berlim dá todas as dicas de transporte na cidade. Aliás, o blog é excelente para quem vai visitar a cidade e eu usei bastante para planejar minha viagem.


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Roteiro de 3 dias em Berlim - Dia 1

Claro que 3 dias em Berlim é muito pouco! É a primeira afirmação que faço neste post. A cidade é incrível e oferece muuitas opções de lazer. História, muses de arte, igrejas, parques, palácios, memoriais, lojas... Tem pra todo gosto! Claro que numa cidade assim, qualquer tempo é pouco, porque sempre vai ter alguma coisa que vai ficar de fora, mas nos 3 dias que fiquei, tentei conhecer o geral e as coisas que mais me interessavam. Então lá vai o primeiro dia do meu roteiro.

Chegamos em Berlim quase no fim da tarde e começamos nosso roteiro pelo Portão de Brandemburgo (Brandenburg Tor), um dos principais pontos da cidade. Em geral, é onde começa a maioria dos roteiros, inclusive, para quem se interessar é de lá que saem os tours a pé pela cidade (walking tours). Dizem que é bem interessante, pois dá pra ter uma boa noção da história. Me parece que sai duas vezes ao dia (algo em torno de 11h e 15h) e acontecem em inglês e espanhol (creio que tenha em outros idiomas também). Resolvemos não fazer pois este dia não dava mais tempo e nos outros dias já tínhamos nos planejado para fazer outras coisas. O tour é grátis e cada um contribui com o que quiser no final. 


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Próxima parada: Berlim


Engraçado, eu nunca tive muita vontade de conhecer Berlim. Talvez por não ter os monumentos que povoam nossa memória desde sempre, como Paris ou Roma, ou por não estar tão na moda como Praga... O fato é que eu não sabia muito o que esperar de Berlim. Sabia mal mal que a cidade tinha sido dividida em duas e que eu já era nascida quando o famoso muro de Berlim foi derrubado. Digo mal mal porque, infelizmente, sou realmente péssima em história (ou seria História?). Mas tive uma grata surpresa ao chegar lá. Digo, com certeza, que em termos de cidade, foi uma das que mais gostei. Daquelas que dá vontade de passar um tempão descobrindo as mil coisas que oferece, ou melhor, daquelas que dá vontade de morar e desfrutar da infraestrutura. Da organização, do transporte... 

Tenho uma tia que amou Berlim. Se você perguntar pra ela o que acha da cidade, ela vai dizer: é jovem, vibrante. E foi isso o que senti mesmo. Era alto verão, fazia um calor de matar e parecia que a Alemanha inteira estava de férias (e acho que estava mesmo). Era gente de todas as idades viajando de mochila nas costas, de bebê a senhores e senhoras de idade. Pra mim foi o ideal do envelhecimento. Ver aquelas mulheres grandonas de cabelos brancos bem curtos e arrepiados, sandália de caminhada, bermuda e mochila nas costas só me fez ver que um dia quero ser como elas. Mulheres sem um pingo de maquiagem, mas que pareciam trazer uma bagagem enorme de viagens e mais viagens com elas. Invejei a valorização do interior das pessoas e não do exterior, como tenho visto cada dia mais. Estava claro ali que o importante era ser, e não ter.

Conclusão: amei Berlim, amei as alemãs sem maquiagem, amei a alegria que eles aparentavam (para um povo conhecido como frio, talvez o calor tenha quebrado gelo). Para quem gosta de história, também é um prato feito. Apesar da tristeza das lembranças, é muito legal você estar ali onde fatos tão importantes e recentes aconteceram. 

Em breve, posts de Berlim.