sexta-feira, 14 de março de 2014

Próxima parada: Praga


A chegada na cidade foi um tanto quanto conturbada. Pegamos um trem saindo de Dresden e na nossa cabine estávamos nós, 2 japas (ou chinas) e 2 tchecas. Lá pelas tantas o trem começou a parar, andar, parar, atrasar... A tcheca só fazia ligar pra alguém do celular e falar tcheco, tcheco, tcheco... Parecia que ela dizia que o trem estava atrasado e ela ainda ia pegar uma conexão depois. Depois ficou parado um tempão em uma estação no subúrbio de Praga e no alto-falante do trem falaram alguma coisa em tcheco que eu supus que fosse: o trem não vai seguir além daqui, todos devem descer. As chinas não faziam ideia do que estava acontecendo, as tchecas ficavam tentando explicar em tcheco e todo mundo no trem começou a se movimentar. Perguntei pra uma tcheca mais nova se ela falava inglês e consegui confirmar que devíamos descer ali mesmo. Depois de muito tempo falaram no alto-falante em inglês e parecia que tinha havido um problema elétrico na estação central de Praga.

Conclusão: descemos e seguimos o fluxo, preocupados com o horário, pois ficamos em um studio e havia um horário limite pra entrar (que estava bem próximo!). O povo de mochila entrou no tram e nós fomos atrás. De repente, as pessoas começaram a descer nos pontos e pensei "danou-se! Seguimos esse pessoal e eles não vão para o centro." Perguntamos para uma moça e ela disse que a gente devia descer no mesmo lugar que ela e pegar o metrô C até a estação central. Chegando no metrô, não conseguimos comprar os tickets, porque só aceitava moedas e a gente só tinha notas. Entramos assim mesmo, preocupados com a hora. resolvemos descer na estação de trem e pegar um táxi até o studio, ao invés de trocar de linha de metrô e ficar procurando o lugar que íamos ficar, que ficava a uns 800 metros da parada.

Descemos correndo, olhando o relógio, morrendo de medo da moça que nos esperava ir embora e termos que pegar um hotel diferente nessa noite. Laçamos o único táxi que vimos e lá fomos nós. Claro que o taxista deu aquela enrolada básica e nos cobrou o dobro do que seria o correto pela corrida (400 CZK quando o certo seriam umas 150-200 CZK) mas, pelo menos, chegamos a tempo de garantir nosso teto.

Eu gostei muito de Praga. Achei a parte turística da cidade realmente linda, dá pra fazer tudo a pé, preços bons. Cada construção mais bonita que a outra! Mas.... eu não gostei muito do povo. Achei os tchecos muito frios, meio grosseiros. Fiquei sabendo de outras pessoas que também tiveram essa impressão. Achei também um turismo um pouco explorador. Eu adoro turistar, mas odeio sentir que as pessoas abusam da minha turistagem.

Quanto à moeda, é importante já chegar na cidade com algumas coroas tchecas. Nós trocamos uma parte dos euros por CZK na estação de trem de Dresden e depois em Praga mesmo, em uma casa de câmbio indicada pela moça do studio. (Confira as dicas neste post do blog Rodei). Não quisemos trocar tudo antes porque a gente não tinha muita noção de quanto ia gastar (o pior é que agora eu já esqueci quanto foi que trocamos). Uma conta rápida de fazer é dividir o valor em CZK por 10, pra ver mais ou menos quanto dá em reais. Para euros, divida por 25.

Dicas de onde ficar, roteiro, comidas  e compras nos próximos posts.



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