quarta-feira, 23 de maio de 2012

Castelos do Vale do Loire: Villandry

O castelo de Villandry, último grande castelo renascentista construído no vale do Loire, está entre os mais visitados da região por causa de seus jardins. Realmente lindos e merecedores de todas essas visitas. Tanto que de todos os castelos que visitei (e me informei) esse é o único que oferece preço diferenciado para a visitação apenas externa, ou seja, dos jardins sem entrar nos aposentos do castelo.

cartão postal do castelo e jardins de Villandry


O lugar é realmente muito bonito, pena que quando fomos estava chovedo e foi bem rapidinho (estava de excursão - tempo de parada de 45 minutos). Se o tempo estiver bom dá pra ficar um tempão passeando pelos jardins e olhando cada detalhe. O folheto que eles entregam na entrada tem uma sugestão de caminho que, segundo eles, não deixa escapar nada. (dá pra ver que choveu né, ficou tudo amassado!)




Depois de passar pela bilheteria, que na verdade é a lojinha de lembrancinhas, chega-se a entrada do castelo, onde está a escada de acesso aos terraços.





É dessa parte mais alta que se tem uma vista bacana dos jardins.




Acho que dá pra ver na foto que no folheto que eles dão está explicado o nome e também o significado de cada jardim. O jardim número 1 é o jardim decorativo. É como um prolongamento do castelo. Uma parte dele são os jardins do amor. O superior à esquerda representa o amor terno (simbolizado por corações separados por pequenas chamas), à direita o amor apaixonado (corações mas desta vez quebrados pela paixão e entrecruzados), embaixo o amor volúvel (as quatro ventarolas nos ângulos simbolizam a leveza dos sentimentos e entre elas figuram os chifres do amor traído) e à esquerda o amor trágico (os desenhos simbolizam as lâminas de punhais utilizados nos duelos causados pelas rivalidades amorosas).




O número 2 é o bosque, mas não entramos nele por causa da chuva.


Na parte marcada como 3 fica o jardim da água, que tem inspiração clássica e está situado em volta de um grande lago.



O número 4 é o jardim do sol, o último a ser construído. Só agora organizando tudo que me dei conta que não passei por ele. Também não passei pelo labirinto, que é o número 5, nem pelo 6, o jardim dos simples. (Dá pra ver que não fiz o caminho que está indicado no folheto, isso que dá só ter 45 minutos na chuva)

O número 7 é a horta e fica bem no centro do jardim. Ela é composta de 4 quadrados de dimensões idênticas, mas de padrões geométricos diferentes em seu interior. É muito bacana e, de longe, a gente nem percebe que são legumes mesmo.







Resumindo, o lugar é muito lindo e bacana! O castelo passou nas mãos de alguns nobres locais desde sua construção (1536) até ser comprado por Joachim Carvalho, espanhol, em 1906. Foi ele quem restaurou o castelo e recriou os jardins estilo Renascença que vemos hoje. O castelo e os jardins são mantidos por seus descendentes.










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