A bolsa PDSE (sigla para Programa Institucional de Bolsas de Doutorado Sanduíche no Exterior) é oferecida pela Capes às Instituições de Ensino Superior brasileiras (IES) que possuam curso de doutorado com nota igual ou superior a 3 obtida na última Avaliação Trienal. Até alguns meses atrás, ela chamava-se PDEE. Foram feitas algumas modificações nas normas (o que acho que facilitou e agilizou o processo) e ela mudou de nome! Depois um processo relativamente rápido (que pretendo detalhar em outros posts) a bolsa é concedida e, finalmente, implementada. O edital com todas as explicações encontra-se no site da Capes.
Mas tudo começa com o contato no exterior. Essa é a primeira etapa de todo o processo. Se você quer se candidatar a uma bolsa, a primeira coisa que deve fazer é arrumar um orientador no exterior. Pode ser que seu grupo já tenha contatos e tenha tradição de mandar alunos para fora. Mas também pode ser que não. Se for esse o caso, converse com seu orientador, definam que tipo de pesquisa pode ser realizada lá fora e comece a procura. Saiba o que procurar e as limitações de países impostas pela língua. Atualmente a Capes não exige mais exame de proficiência, apenas uma declaração dos orientadores brasileiro e estrangeiro confirmando que você possui o conhecimento necessário da língua para desenvolver as pesquisas.
Com um ano de antecedência, comecei a procurar um grupo na França que fizesse os testes nos quais eu estava interessada. Procurava nos artigos mesmo. Lia o título, resumo e de onde era o grupo. Até que encontrei um grupo em Clermont-Ferrand, na Université Blaise Pascal. Para a minha surpresa, o professor respondeu rapidamente, dizendo que estava interessado em manter uma colaboração conosco. Lembre-se sempre, um risco que se corre é de o professor não responder, ou não estar interessado. Ah! Mais uma coisa! Ressalte sempre que o aluno será mantido por uma bolsa de estudos do governo brasileiro.
Contato estabelecido, é hora de começar a pensar no projeto. Ele será definido por você e seu orientador e depois corrigido pelo orientador estrangeiro. No meu caso, mesmo a língua sendo francês, fiz o projeto em inglês, pois era bem mais fácil. Esse projeto em outra língua não será enviado para a Capes, você deverá ter o projeto também em português para a candidatura, que será tratada nos posts seguintes.
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